Entrevista: Paulo Betti fala sobre o seu novo filme | 0 comentário |
Entrevista
Publicado em 16/02/2018 17:43
Paulo Betti está em Goiânia para a divulgar o seu novo filme "A Fera na Selva", que será exibido hoje (16), às 21 horas, no Lumière do Bougainville. A sessão faz parte da Mostra O Amor, a Morte e as Paixões. Clique aqui para saber como participar. Além de atuar, Paulo também é um dos diretores do longa, ao lado de Eliane Giardini, Lauro Escorel. Conversamos com ele hoje à tarde sobre o filme. Aperte o play!
Em março do ano passado, conversamos com você por WhatsApp sobre "Autobiografia Autorizada", que você estava trazendo a Goiânia. Na época, você falou que gostaria de falar com o público sobre o filme, após o espetáculo, e que gostaria de articular o lançamento de "Fera na Selva" aqui em Goiânia. Deu tudo certo e estamos aqui. Como foi este último ano para você e para o filme? |
Depois que eu trouxe a peça aqui e fiz aquela proposta para a plateia aqui, de assistirem ao filme, de lerem o livro, de lerem o roteiro, conforme o prometido estou de volta, trazendo o filme aqui. Mandei e-mail para todo mundo, espero que o pessoal venha hoje ver à noite o filme e depois nós vamos fazer um debate. Este ano tem sido assim, eu participei com o filme dos festivais de Gramado, no Festival de Vitória, no Festival de Cinema do Sertão, lá em Floriano, no Piauí, maravilhoso o festival. Agora amanhã eu vou pra um festival de Punta del Este, depois vou pro Festival de Chicago, o filme está caminhando.
Você e a Eliane Giardini já tinham encenado a peça no teatro. Como foi a experiência de rever personagens e a história tantos anos depois? |
Foi muito emocionante, porque, inclusive, nós estávamos, nós filmamos nos lugares onde a gente frequentava quando éramos mais novos, quando a gente se conheceu. Então isso deu uma emoção redobrada, a gente poder estar naqueles lugares que a gente se conheceu e contando essa história, foi muito bacana.
João, seu personagem, passa a vida aguardando o que ainda está por vir. O que você acha disso? |
Eu acho que o grande toque do filme é esse. Ele quer que a gente perceba que o melhor lugar do mundo é aqui e agora. O João fica esperando, um acontecimento que vai acontecer no futuro, mas na realidade a vida é aqui e agora. Isso que é o "chacoalhão" que o filme dá mostrando pras pessoas que o importante é o momento presente. É viver o momento presente.