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Diabetes Mellitus tipo 2: novas opções para o tratamento1 comentário

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Saúde

Por Jued Tuma

CRM-GO 4411, especialista em Endocrinologia e Metabologia pela SBEM/AMB. Curso no Joslin Diabetes Center, filiado a Harvard Medical School, em Boston. Ex-Tesoureiro da SBEM-GO, Ex-Auditor de Endocrinologia do Ipasgo.

Publicado em 19/04/2015 22:57

 

O número de pessoas com diabetes tem aumentado exponencialmente em todos os continentes do planeta. Esse aumento anda par e passo com os níveis pandêmicos de obesidade.

Atualmente sabemos que o número de pessoas com sobrepeso, somado aos obesos, já atinge a casa dos 3,5 bilhões de afetados. As projeções da IDF (International Diabetes Federation) para o aumento do número de casos de diabetes diagnosticados é assustadora: hoje 380 milhões e, no ano de 2030, quase 600 milhões de diabéticos!

Quando me formei em Medicina há 30 anos, tínhamos apenas 1 tipo de medicação oral e injeções de insulina para tratarmos diabetes. Hoje sabemos que existem mais de 64 combinações possíveis para o tratamento desta patologia. E teria que ser assim mesmo, pois os "defeitos" conhecidos que levam ao aumento da glicose no sangue são oito e naquela época conhecíamos bem apenas três mecanismos. 

O mecanismo hiperglicemiante mais recentemente descoberto/explorado é o aumento da reabsorção de glicose pelos rins. Então os cientistas e diabetologistas se debruçaram a pesquisar drogas que corrigiriam este "defeito" nos diabéticos. Daí surgiram os iSGLT2 (inibidores do transportador de sódio e glicose do tipo 2), que agem nos rins dos diabéticos eliminando o excesso de glicose pela urina. Os iSGLT2 são denominados “Glifozinas”, uma alusão à florizina (anti-diabético extraído da raiz da macieira e usado por pouco tempo durante o século XIV). Uma vantagem dessa classe de antidiabético é a redução de peso e da pressão arterial, além da própria redução da glicose. Hoje no Brasil temos três Glifozinas aprovadas pela Anvisa e disponíveis no comércio: Dapaglifozina,Empaglifozina e Canaglifozina. 

Recado importante: antes usar qualquer destas medicações, procure um médico Endocrinologista ou Diabetologista, pois são medicamentos novos e, algumas precauções devem ser tomadas antes e durante sua utilização. 

 

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Mackson

Boa matéria

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