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Lumière promove pré-estreia de 'O Filme da Minha Vida'0 comentário

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Publicado em 22/07/2017 13:33

Johnny Massaro e Bruna Linzmeyer
 

A Rede de Cinemas Lumière irá receber o ator e diretor Selton Mello neste domingo (23), a partir das 20 horas, na unidade do Shopping Bougainville, para lançar o longa "O Filme da Minha Vida". Os ingressos para a sessão já estão esgotados, mas o cinema abriu uma lista de espera na bilheteria da unidade Bougainville. Os ingressos dos clientes e convidados que não estiverem presentes na hora da sessão serão colocados à venda. Clique aqui para ver o trailer.

 

"O Filme da Minha Vida" é o terceiro longa dirigido por Selton Mello. Em seu primeiro filme, o drama "Feliz Natal" (2008), Selton não atuava, deixando o papel principal nas mãos de Leonardo Medeiros. A seguir, porém, ele estrelou seu segundo longa, "O Palhaço" (2011), que atraiu aos cinemas 1,5 milhão de espectadores. "O Palhaço" também foi o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2012. Em "O Filme da Minha Vida", o artista aceitou o convite do escritor chileno Antonio Skármeta para levar às telas seu romance Um Pai de Cinema, naquele que se tornou seu filme mais pessoal.

 

Sobre a origem do novo filme, Selton conta que "Skármeta ama o Brasil, fala português, é amigo pessoal do Toquinho, totalmente identificado com a nossa cultura, vem em feiras literárias no Brasil sempre que pode. Há alguns anos, ele foi a uma feira literária no Sul, na qual tem um grande amigo do interior, o Romar, um homem das letras. Um dia o Skármeta falou com ele: 'queria tanto ver um filme baseado em uma obra minha aqui no Brasil'. Ele tem uma produção internacional (O Carteiro e o Poeta, de Michael Radford), um chileno (No, de Pablo Larraín), e outro espanhol com o Ricardo Darín (A Dançarina e o Ladrão, de Fernando Trueba). O Skármeta já sabia que o livro dele a ser adaptado aqui era 'Um Pai de Cinema'. Ele pediu indicações de quem procurar e o Romar lhe sugeriu ver O Palhaço, que estava em cartaz. O Skármeta já me conhecia como ator - tinha visto Os Desafinados, do Walter Lima. O Romar o ajudou a pô-lo em contato com a Vania Catani, minha produtora. Foi assim que o livro apareceu na Bananeira, com um bilhete: 'Oi, aqui é o Antonio Skármeta. Estou oferecendo a vocês os direitos desse livro'. No início achei que era trote (risos), achei tudo muito louco. Mas quando li o livro, pensei na hora: era o que eu procurava. O livro possuía todos os elementos para um belo filme, era tocante, divertido e com espaço para a poesia".

 

Assim, como em "O Palhaço", Selton atua em "O Filme da Minha Vida". Ele conta que "desta vez foi muito tranquilo. Quando li o livro, já me encantei com o Paco, um personagem coadjuvante ótimo. No Palhaço, como eu era o protagonista, tinha muita responsabilidade. Desta vez era perfeito, eu podia cuidar do filme todo. Numa filmagem de sete semanas, eu atuei em apenas duas. O Paco é um personagem forte, importante, mas que aparecia pouco na trama. Era perfeito".

 

Skármeta teve a oportunidade de acompanhar as gravações por uns dias. "As filmagens aconteceram numa cidade chamada Garibaldi, e de súbito me vi submergido na atmosfera do livro. Este trem em que viajavam os protagonistas, eu havia sonhado com ele alguma vez? Por que tudo me parecia tão familiar? Selton Mello e sua equipe tinham encontrado um lugar que eu tinha apenas imaginado. Coisas de cinema", disse o escritor chileno.

 

Sobre as filmagens, Selton lembra que " foram pouco mais de sete semanas. Ficamos baseados em Bento Gonçalves. Eu tinha Gramado em mente, mas quando pesquisei descobri que as locações de que precisava, com casas coloniais, estava pra outra banda da Serra Gaúcha. Filmamos em sete cidades diferentes, que ficavam no máximo a 40 minutos de distância uma da outra".

 

Sobre o convite a Vincent Cassel, Selton conta que "Cassel tinha visto e gostado muito de 'O Cheiro do Ralo', que fiz com o Heitor Dhalia. Quando o convidei, ele conhecia todos os meus filmes. Tem uma alma totalmente brasileira. Quando leu o roteiro, achou a história linda e topou na hora. Era tudo o que eu precisava: um pai francês que falava português. Ele vive um pai mítico, que paira sobre o filme todo. Como público, você precisa sentir isso junto com o protagonista. O Cassel é um homem de cinema, com um peso cênico, um lastro internacional e uma presença na tela muito forte".

 

O filme se passa nas Serras Gaúchas, em 1963. O jovem Tony Terranova (Johnny Massaro) precisa lidar com a ausência do pai (Vincent Cassel), que foi embora sem avisar à família e, desde então, não deu mais notícias ao filho. Tony é professor de francês num colégio da cidade, convive com os conflitos dos alunos no início da adolescência e vive o desabrochar do amor. Apaixonado por livros e pelos filmes que vê no cinema da cidade grande, Tony faz do amor, da poesia e do cinema suas grandes razões de viver. Até que a verdade sobre seu pai começa a vir à tona e o obriga a tomar as rédeas de sua vida.

 

No elenco, Johnny Massaro, Vincent Cassel, Bruna Linzmeyer, Selton Mello, Ondina Clais, Bia Arantes, Martha Nowill, Erika Januza, Miwa Yanagizawa, João Pedro Prates, Gabriel Reginato e as participações especiais de Rolando Boldrin e Antonio Skármeta.

 

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