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Natura Musical apresenta 'Samba de Santo - Resistência Afro-baiana'0 comentário

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Publicado em 15/10/2020 00:15

 

"Samba de Santo - Resistência Afro-baiana", primeiro longa-metragem do músico e produtor Betão Aguiar, tem estreia marcada para outubro, durante a 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Filmado durante o carnaval baiano, o longa acompanha os bastidores de alguns dos tradicionais terreiros de candomblé de Salvador, que deram origem aos principais blocos afros da cidade: Bankoma, Cortejo Afro e Ilê Ayê. O projeto tem patrocínio da plataforma Natura Musical.

 

Em uma hora e vinte minutos de filme, o telespectador poderá acompanhar a intimidade dos grupos, tanto nos preparativos quanto nas apresentações que ocorreram em diferentes circuitos, durante os seis dias da festa. Visitando de perto não apenas a beleza, a musicalidade, a alegria e a fé destas pessoas, mas também a realidade paradoxal, difícil e encantadora que, muitas vezes, passa despercebida aos olhos de quem os vê desfilando na avenida.

 

Respeito, nobreza, amor ao próximo e autoestima - valores ensinados e passados de geração a geração através do secular sistema matriarcal do ‘povo de santo da Bahia’, muito bem ancorado pelas Mães: Hilda Jitolú, Mirinha de Portão e Santinha de Oyá - são ferramentas que as comunidades afro-baianas usam para continuar resistindo e mantendo suas mensagens vivas nos, cada vez menores, espaços dedicados ao chamado "carnaval do ouro negro". É um grande momento de visibilidade, que eles aproveitam para mostrar todo o trabalho social que é desenvolvido ao longo do ano dentro dos terreiros, e que há décadas vem transformando a vida das populações dos bairros da Liberdade, Portão e Pirajá, onde atuam os blocos.

 

Aulas de percussão, dança, costura e tecelagem são apenas algumas das atividades oferecidas para crianças, jovens, adultos e idosos que frequentam as sedes. Com intuito não apenas festivo, os três blocos exercem papel fundamental na reapropriação cultural, enaltecendo a negritude, a beleza, a história, a religiosidade, toda riqueza e força dos antepassados africanos, passado que infelizmente não se ensina nas escolas e que é pouco divulgado.

 

A música é a linguagem principal, embora os tecidos e estampas tenham papel fundamental para contar a narrativa escolhida por cada bloco ano a ano.

 

"Natura Musical sempre acreditou na força da música para mobilizar as pessoas. Para refletir esse propósito e dar espaço à diferentes vozes, a plataforma apoia artistas, bandas e projetos de fomento à cena capazes de amplificar debates como a diversidade, sustentabilidade e impacto positivo na sociedade", explica Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding da Natura Musical.

 

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