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Projeto internacional contempla crianças de comunidade goiana0 comentário

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Publicado em 12/02/2019 10:11

 

Dar voz às crianças e adolescentes que vivem em comunidades marginalizadas através da fotografia, esse é o objetivo do Projeto Eyes of the Street (Olhares da Rua), que nasceu em Londres, fundado por uma goiana, a antropóloga e empreendedora social Giselle Barboza, e pelo jornalista e professor de fotografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Daniel Meirinho.

 

O projeto teve início no Brasil em 2015 e já passou pelo estado de Pernambuco, Rio de Janeiro, Guiné-Bissau, no oeste da África, e Portugal. No dia 18 de fevereiro, o Projeto ‘Olhares da Rua’ chegará à região metropolitana de Goiânia, na comunidade Terra do Sol, que fica localizado entre o aterro sanitário da cidade de Aparecida de Goiânia e o Complexo Prisional do Estado.  Dez crianças moradoras da comunidade Terra do Sol foram selecionadas pela organização comunitária, um dos critérios do projeto, de maneira que as atividades oferecidas pelo projeto não interfira nas agendas escolares. A participação será gratuita.

 

O projeto, que usa a fotografia como ferramenta de transformação social, oferece a oportunidade para os participantes refletirem sobre suas problemáticas e oportunidades, além de apresentar suas realidades a partir de uma percepção própria, longe de olhares estereotipados. Dentro da programação de atividades do projeto estarão cinco dias de oficinas de fotografia, programadas para ocorrerem entre os dias 18 e 22 de fevereiro, das 14h às 17h, na própria comunidade.

 

Os jovens participarão de uma imersão criativa, receberão câmeras fotográficas para fotografar o seu contexto de acordo com o tema mais latente, que é definido pelos próprios jovens logo no primeiro dia. Um dos temas que Giselle sempre traz para dentro das oficinas é o uso da fotografia de forma ética. “Apresentamos uma metodologia pedagógica para ajudar os participantes a entender que a fotografia é uma relação de troca de afetos, expomos algumas regras de como fazer a fotografia, uma delas é pedir permissão para as pessoas, externando a experiência da doação da fotografia. Ou seja, não é o fotógrafo que tira a foto e sim o fotografado que doa sua imagem”, esclarece Giselle.

 

Além das rodas de conversa sobre fotografia, haverá também palestras sobre sustentabilidade e comunicação interpessoal, temas estes que serão abordados respectivamente por Camila Storti, uma das fundadoras da Abissal e Alline Jajah, diretora da Jajah Marketing, ambas parceiras do projeto.

 

O público poderá conferir a produção das crianças em uma exposição das fotografias agendada para o dia 23 de fevereiro, no Shopping Bougainville. E por fim, haverá uma outra exposição das imagens na Embaixada do Brasil, em Londres, com data a ser definida.

 

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