Ana Cláudia Rocha lança livro de crônicas | 0 comentário |
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Publicado em 22/11/2022 02:30
A jornalista e escritora Ana Cláudia Rocha lançará o livro A Menina Que Eu Não Abracei no dia 29 de novembro, no espaço Maktub Festas. A obra traz mais de cem crônicas escritas a partir de memórias, reflexões e cenas do cotidiano presenciadas pela autora.
Escrever Liberta, título de uma das crônicas, resume a motivação do livro. A escritora, que já reunia alguns textos, dedicou-se à escrita nos últimos anos, tempos em que a pandemia provocou medo. “Escrevendo eu me libertava e me curava de tantos males”, afirma.
A ideia de escrever um livro de crônicas era antiga e vinha sendo adiada. Ganhou força quando a autora presenciou uma discussão entre mãe e filha, cena que nunca esqueceu. A vontade de acolher e abraçar a garota fez surgir o título do livro bem antes de ele ser escrito.
As primeiras crônicas escritas com o propósito de serem publicadas foram, inicialmente, postadas em redes sociais, dentro do projeto QuintAna, assinado pela autora em suas páginas. Às crônicas postadas ela juntou outras que estavam guardadas. O livro traz também textos inéditos, em crônicas nunca publicadas.
“As crônicas foram o primeiro passo no sentido da libertação de um tempo ameaçador, uma marca no recomeço de uma nova carreira”, informa Rocha. Formada em Jornalismo pela UFG e com 33 anos de atuação na redação do jornal O Popular, onde foi repórter, subeditora, editora substituta e colunista, Ana Cláudia escreveu também em revistas e jornais empresariais, além de trabalhar como assessora de comunicação.
A Menina Que Eu Não Abracei é sua estreia na literatura. A obra revela o despertar da jornalista para a escritora que havia escondido em seus textos durante décadas. Atua também como redatora e organizadora de livros.
Filha dos corumbaenses Benedito Odilon Rocha e Ana Vale Rocha, Ama Cláudia mantém forte ligação com Corumbá de Goiás, onde nasceram alguns de seus oito irmãos. Recentemente, tomou posse na Academia Corumbaense de Ciências, Letras, Artes e Música, ocupando a cadeira nº 4, cujo patrono é seu pai.
Goianiense, a escritora ainda na infância iniciou-se no Jornalismo, dirigindo informativo da escola onde estudava, o Instituto Santo Tomás de Aquino. Aos 10 anos de idade, como repórter na escola, fez entrevistas com personalidades como os escritores Cora Coralina e Miguel Jorge. Chegou a trabalhar como redatora em agência de publicidade, mas foi no Jornalismo que ela fez carreira.