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Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas0 comentário

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Publicado em 02/12/2022 00:32

 

O Grupo Mulheres do Brasil/Núcleo Goiânia convida toda a sociedade a se unir por uma causa que diz respeito a todo mundo: o fim da violência contra mulheres e meninas.  A 2a Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, ocorrerá no dia 04 de dezembro, domingo, com concentração a partir das 08:30h, no Parque Vaca Brava.

 

A iniciativa integra os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” da ONU – uma campanha internacional de combate à violência contra as mulheres e meninas, uma mobilização global da sociedade civil. No Brasil, a mobilização dura 21 dias, pois inicia em 20 de novembro – no Dia Nacional da Consciência Negra e pelo fato de mulheres negras serem as maiores vítimas da violência –, e se encerra em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

 

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, referentes ao primeiro semestre deste ano, em Goiás, 100 mulheres são vítimas de violência doméstica por dia, sendo que uma é morta por feminicídio a cada 5 dias. E uma mulher é estuprada a cada 32 horas. Em relação ao mesmo período do ano anterior, os crimes de feminicídio aumentaram 25%, estupro 12,5%. Crimes contra a honra, calunia e difamação e injúria, que devem acender o alerta de proteção e cuidados pelas vítimas, aumentaram 2,5%.

 

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que em 2021 no Brasil houve registros, em média, de 130 casos por dia de violência sexual contra crianças e adolescentes. Pesquisas mostram que 70% das crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual são do sexo feminino. E infelizmente os crimes são praticados por quem deveria proteger: membros e amigos da família, além de pessoas próximas, como vizinhos. Nos quatro primeiros meses de 2022, foram registradas 4.486 denúncias de abuso sexual sofrido por crianças e adolescentes no país, de acordo com balanço do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Apesar de assustadores, os números podem ser muito maiores, já que, também segundo a pasta, apenas dez em cada cem casos de vulnerabilidade, coação e medo são denunciados. Ou seja, 90% dos agressores e abusadores não chegam sequer a serem denunciados, e com isso acreditam que não haverá nenhuma punição e seguem molestando as vítimas. No que se refere à exploração sexual infantil, a subnotificação é até maior, com denúncia de apenas 7%. "Temos um silêncio de 93% dos casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, porque a sociedade tem uma visão muito distorcida desse crime, que é confundido com a prostituição, acreditem, comenta Eva Dengler, gerente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil, instituição internacional de proteção à infância.

 

Os índices publicados no mapa da violência e as notícias comprovam um aumento no índice da violência contra mulheres e meninas em todo o mundo. Acreditamos que, se não fosse a subnotificação, os números seriam muito maiores. Portanto, este é um assunto que afeta toda a sociedade, que pode colaborar metendo a colher, encorajando as denúncias, denunciando, protegendo vítimas e exigindo das delegacias que a Lei Maria da Penha seja cumprida. A violência traz um custo para sociedade: absenteísmo nas empresas, os órfãos da violência, abalos na saúde mental de todo o núcleo familiar, mortes, adultos inseguros e sem confiança nas pessoas. Uma vítima será sempre uma vítima.

 

O Combate à violência contra mulheres e meninas é uma causa global do Grupo Mulheres do Brasil, porque todas as vidas importam. As pessoas importam. Não há como nos silenciarmos diante dos números da violência contra mulheres e meninas. Essa ação envolve os 155 núcleos do Grupo, sendo 112 em todo o país e 43 no exterior. Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, será uma grande mobilização que colocará nas ruas a voz de todas as pessoas, pedindo um basta aos índices vergonhosos da violência contra as mulheres e meninas. “Não podemos mais aceitar que uma mulher seja morta a cada duas horas e que haja um estupro a cada 11 minutos. Temos que mudar essa realidade urgente. Por isso se faz urgente a união de todos e todas por essa causa.

 

Sandra Méndez, uma das líderes do Grupo Mulheres do Brasil/Núcleo Goiânia, também acredita que é um momento de unir forças e debater sobre o tema. “Já tivemos grandes avanços com a Lei Maria da Penha e as delegacias da mulher, mas ainda temos muito a fazer para garantir uma assistência adequada às vítimas de violência, lutando por legislações favoráveis às mulheres, acolhendo e socorrendo as vítimas, encorajando-as nas denúncias. No caso de crianças, isso chega a ser mais doloroso. Porém uma pessoa de bem, valores, que preza pela vida, não pode ser conivente e deve sim, tomar iniciativa de denúncia, pois nem sempre as vítimas conseguem fazer isso, na maioria das vezes por pavor.

 

Para Elaine Maria Moura de Souza, também uma das Líderes do Núcleo Goiânia, essa campanha de conscientização é uma grande ação, pois chama a atenção de toda a sociedade para um problema que diz respeito a todos nós”, diz Elaine, lembrando que o Estado de Goiás possui índices alarmantes de feminicídios, proporcionalmente à população.

 

De acordo com Helena Ribeiro, também uma das Líderes do Grupo Mulheres do Brasil/Núcleo Goiás, esta caminhada, considerando todos os Núcleos envolvidos no Brasil e Exterior ,deverá reunir milhares de pessoas, entre mulheres, homens e crianças. “. A violência contra a mulher e crianças acontece em todo o mundo, não é um problema exclusivo do Brasil. Com camisetas laranjas, vamos ocupar as ruas em sintonia com as mulheres de todo o planeta que ainda vivem em situação de violência”, estima Helena.

 

O evento é gratuito e reúne homens e mulheres. Crianças são bem-vindas,, desde que acompanhadas de pais ou responsáveis.

 

SERVIÇO

Data: dia 4 de dezembro
Horário: 08:30h (distribuição gratuita de camisetas aos 150 inscritos pelo Sympla.
Ver na plataforma as normas)
O link da inscrição pode ser acessado na Bio do Instagram: @grupomulheresdobrasilgo
Concentração: Parque Vaca Brava, na T-3, quase em frente ao Antigo Kabanas
Realização: Grupo Mulheres do Brasil/Núcleo Goiânia
Contato sobre o Grupo Mulheres do Brasil e Caminhada em Goiânia: Sandra
Méndez (62) 98138-6961

 

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