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Publicado em 26/04/2013 09:41


A cantora Célia Valadão grava no dia 1º de maio, o primeiro DVD da carreira. O repertório do show é formado por 20 canções, entre elas Jesus Cristo e O Que É o Que É

No dia 1º de maio (quarta-feira), a intérprete Célia Valadão grava o primeiro DVD da carreira. O show vai ocorrer no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, a partir das 18 horas. A entrada são dois quilos de alimentos não-perecíveis, que serão doados a Matriz de Campinas.

O repertório do show é composto por 20 faixas. “São canções que marcaram a minha trajetória musical, entre elas Noites Traiçoeiras”, situa a cantora Célia, lembrando que a música faz parte do terceiro dos oitos CDs lançados por ela.

A direção musical da gravação do DVD, que contará também com as canções Jesus Cristo, de Roberto Carlos, e O Que É o Que É, de Gonzaguinha, é de Júnior Valadão, 25 anos, filho da intérprete. “O Júnior é o meu produtor musical há anos e carrega o DNA musical do avô (José Maria)”, elogia.

Na infância, Júnior formou dupla com a irmã Carol. O duo infanto-juvenil fez sucesso nacional e integrou o elenco fixo do programa Pequenos Brilhantes, exibido no SBT em 1999, com apresentação e produção de Moacyr Franco. “O Moacyr é um amigo da família”, diz Célia, lembrando que o artista morou em Goiânia por vários anos.

De Moacyr Franco, Célia, Carol e Júnior vão cantar Felicidade Começa com Fé. “Gravei outras composições do Moacyr, entre elas Goiás é Mais e Dia de Formatura. O nome do meu quarto CD, Cristo Invicto, é uma canção do Moacyr”, revela.

A intérprete Célia reforça que a base do repertório do DVD é a emoção, pois ela acredita que a música deve, antes de tudo, tocar o coração das pessoas. “Desde que traga alguma mensagem, a música é sempre bem-vinda”, define.

Célia subiu aos palcos, pela primeira vez, quando participou de um festival promovido por um circo, ainda na cidade onde nasceu – Cidade de Goiás. Aos nove anos, foi vencedora do festival de música Concurso Voz de Ouro, no colégio onde estudava. Em seguida, mudou-se para Goiânia.

Hoje, com 46 anos, Célia exerce o segundo mandato de vereadora em Goiânia e é graduanda do oitavo período do Curso de Direito, na Faculdade Cambury.


Entrevista - “A essência é fazer sempre bem e com emoção”

Célia Valadão, 46 anos, é natural da Cidade de Goiás. Na infância, transferiu-se para Goiânia, acompanhado a família. Na Matriz de Campinas, a então pré-adolescente passou a fazer parte do coral e não deixou mais de cantar, intensificando as brincadeiras vocais, que surgiram na sua terra natal, com direito a participação de um concurso de melhor intérprete mirim de um circo. Fã da boa música – “Toda música que traz uma mensagem edificante é bem-vinda”, classifica a cantora –, Célia se emociona ao falar da carreira, para ela um projeto de vida, que aconteceu despretensiosamente e chega a duas décadas. Filha do instrumentista José Maria, ela carrega o DNA da música, assim como os seus filhos Júnior e Carol. Adepta da música de raiz (cita a dupla Tião Carreiro e Pardinho como exemplo), religiosa (“Padre Zezinho pelas suas composições fantásticas”, define) e popular (“Moacyr Franco, um talento inquestionável”), abaixo Célia fala do prazer de gravar o primeiro DVD da carreira.

Como chegou ao repertório do primeiro DVD da sua carreira?
O DVD é um sonho que se realiza. Um antigo desejo que veio na hora certa, quando comemoro duas décadas de música. As 20 canções escolhidas são as que mais se destacaram na minha carreira, as mais pedidas em meus shows e aquelas que ficaram no coração do meu público. Entre elas Noites Traiçoeiras, cuja mensagem é muito forte. Sensibiliza muito e fortalece quem a ouve. A base do repertório é a emoção.

Qual a sua primeira lembrança musical?
As minhas mais caras lembranças estão ligadas ao meu pai (José Maria), um instrumentista apaixonado pela música, que chegou a formar dupla com o irmão, Bené. Passei a infância (Cidade de Goiás) ao som da catira, Folia de Reis e do terço cantado. A presença do meu pai nesse processo foi fundamental. Dormia no colo dele, mesmo com ele tocando sanfona.

Você pertence a uma família que preserva a tradição da música com a religião. Isso contribuiu para a sua formação intelectual e moral?
Sem dúvida que contribuiu, especialmente, a moral. Quanto mais embasado nessa raiz, a raiz do bem, mais você se fortalece.

O amor a Deus é uma referência do seu repertório. Quem canta se comunica com Deus duas vezes?
A oração independe do credo, da nossa opção religiosa. A canção, a música, é capaz de ter essa sintonia com o Divino. A força que se expressa cantando é mais intensa.

Outro ponto de identificação da sua carreira é a música de raiz. Ainda hoje, com o sertanejo universitário imperando, esse gênero tem lugar?
Tem, e muita aceitação. Sempre terá. O seu próprio nome, de raiz, reitera que é eterna. E, ainda, pela sua sonoridade típica, de qualidade. Todas as tendências da musica sertaneja advém da música de raiz.

Seus filhos, Júnior Valadão e Carol, também participam do DVD. Como funciona essa relação no palco?
Sensação de ser uma pessoa só. Tenho uma grande sintonia com eles, também quando estamos no palco. Só com um olhar nos entendemos. O Junior é um músico nato, ele tem o dom divino e o DNA musical do avô.

Duas décadas dedicadas à música. O que de melhor ficou na sua memória em relação a esses anos?
A minha carreira de cantora não foi planejada. Foi acontecendo, de forma despretensiosa. Não é uma carreira. E um projeto de vida que desenvolvi com minha família – primeiro com meu marido (José Roberto Valadão), depois os meus filhos também (Júnior e Carol). Nunca sonhei ou desejei ser uma estrela da música. Me preocupo, sim, em cantar bem, me apresentar bem no palco, com profissionalismo e, sobretudo, manifestando o meu carinho e respeito ao meu público. A essência é fazer sempre bem e com emoção.

 

Discografia

Festa do Divino – Primeiro CD, gravado em 1998. Faixas: cinco. Homenagem à Festa do Divino, o título do álbum dá também nome a uma das canções, com influência da música de raiz.

Célia Valadão – De 2004. Faixas: 15. Fusão da música de raiz (Coração da Pátria e Peão Vira Mundo) como canções de forte apelo altruísta, a exemplo do hino ás mães, Mãe das Mães, de Jairo Góes.

Noites Traiçoeiras – De 2004. Faixas: 15. Exclusivamente de músicas religiosas. Entre elas a canção que dá título ao CD, pedida em todo show que Célia Valadão faz.

Mãe das Mães – De 2005. Faixas: 16. Álbum que surgiu graças ao do CD Mãe das Mães. Composto por canções marianas, ou em louvor a Nossa Senhora, Mãe de Jesus.   

Cristo Invicto – De 2006. Faixas: 18. Valoriza tanto a música de raiz (Esses Meninos Caubóis) quanto à religiosa (De Lá do Interior, de Padre Zezinho).

Navegar – De 2007. Faixas: 13. Música religiosa. Entre as faixas: Dia de Formatura, de Moacyr Franco. 

Acústico – De 2007. Faixas: 16. Um dos destaques é a canção Campininha das Flores, escrita por Célia com José Mulser. O CD traz ainda composições de João Marcelo, Carlinhos Biobox e Jairo Góes.

Cor da Esperança – De 2012. Faixas: 16. Música religiosa (Jesus Cristo, de Roberto Carlos), de raiz (Romaria, Renato Teixeira) e MPB (O Que É o Que È, de Gonzaguinha) dão o caráter plural do CD.
 

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