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Cora Coralina é homenageada na Casa Cor Goiás0 comentário

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Publicado em 16/05/2017 10:27

 

As arquitetas Andréia Spessatto e Náira Sá estão homenageando Cora Coralina na 21ª edição da Casa Cor Goiás, realizada no antigo Colégio José Carlos de Almeida, até o dia 21 de junho.

 

“O ambiente propõe uma releitura do que seria a sala de estar da escritora na atualidade. O intuito é homenagear tanto a vida quanto a obra da poetisa, que escreveu com maestria sobre o cotidiano, a infância, o amor e a força da mulher”, definem as arquitetas.

 

Ao pensar em um projeto que exalasse a alma e a poesia de Cora, as arquitetas buscaram as entrelinhas da obra deixada pela poetisa. Foi assim que surgiu a ideia de trazer para o ambiente um grande protagonista, uma árvore Jasmim Manga, de dois metros e oitenta de altura, assim como um cacto de 3 metros de altura. “A natureza está presente em seus escritos, especialmente os que fazem menção a sua infância, e, portanto, não poderia ficar de fora do ambiente”, diz a arquiteta Náira Sá.

 

Outro integrante do espaço é o balanço, outro objeto bastante presente em sua obra. “Ele remete ao seu jeito simples e otimista que ela enxergava a vida, o que é um ensinamento para todos nós”, explica Andréia. As arquitetas escolheram a peça assinada pelo designer Bruno de Carvalho, que não por acaso criou essa peça tendo como referência sua infância junto com seu avô, a peça em couro foi costurada à mão.

 

Embora faça menção à simplicidade de sua rotina, Andréia e Náira idealizaram um projeto de linhas elegantes pois, descobriram com suas pesquisas na Cidade de Goiás e entrevistas com familiares da escritora que, embora fosse simples, Cora nutria imensa admiração pelo belo. “Nosso desafio foi traduzir esses dois valores na arquitetura, unindo sofisticação à simplicidade”, ressalta Náira.

 

No chão, o piso de demolição remete aos casarões antigos da Cidade de Goiás, onde vivia a escritora boa parte da vida. Ainda fazendo menção a seu tempo, elas usaram o pinázio para adornar os espelhos e um painel de mármore branco nobre.

 

O mobiliário é composto de peças assinadas por renomados designs nacionais, como as poltronas Begs de Sergio Rodrigues, catalogadas em 1960, e o sofá Piano do designer Emerson Borges.

 

Para os adornos, tachos de cobre, que eram cotidianamente usados pela escritora para fazer doces, livros e máquina de escrever, assim como uma rosa relembrando a flor preferida de Cora, conversam com peças atuais, como a tela de Carlos Sena (goiano, in memorian), as cabeças de cerâmica das designers Cida Lima e Neguinha, entre outras. No projeto luminotécnico, elas escolheram o pendente em murano e luminárias de pé do design italiano Manuel Vivian.

 

A cor escolhida foi o verde urbano da Suvenil. “A intenção não é apenas pelo fato de o verde ser uma tendência, mas também pelo seu significado, que remete à fertilidade, liberdade, tranquilidade, natureza, inovação, esperança, vitalidade e frescor. Temas também sempre presentes na obra de Cora Coralina”, relata Andréia.

 

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