Debate, mostras de filmes e a sessão de premiação são as atrações do último dia do D’Olhar – Festival Itinerante de Dança e Vídeo, que pode ser conferido no Centro Cultural UFG, na Praça Universitária. A programação tem início às deste domingo (30) e prossegue o dia todo. A entrada é gratuita.
A mesa redonda Afinal, O que é Videodança? abre a programação, às 10 horas. Com a participação de Leonel Brum, criador do Dança em Foco, o primeiro festival de videodança do País, Michael Valim, diretor goiano e um dos curadores do D’Olhar, e João Paulo Gross, professor de dança, coreógrafo e professor de dança da Quasar Cia de Dança. O debate tem como mediadora Ana Reis, professora da Universidade Federal de Goiás.
A partir das 14 horas será exibida a última sessão da mostra competitiva do festival, com a exibição de 8 produções de curta-metragem. A programação de encerramento do evento será logo em seguida, a partir das 16 horas, com a entrega de prêmios das obras vencedoras da mostra competitiva D’ Olhar e a homenagem ao projeto Gretas do Tempo, realizado com o Balé Teatro Castro Alves.
A premiação contempla os melhores trabalhos nas categorias de videodança e documentário de dança, com prêmios em dinheiro no valor de R$ 4 mil (primeiro lugar) e R$ 2 mil (segundo lugar) em cada categoria. A produção regional é premiada com um prêmio de incentivo à produção goiana de R$ 500 para cada categoria).
Um dos destaques da mostra competitiva que será exibida na sessão das 14 horas deste domingo, a produção goiana de videodança Entre a Pele e O Toque, da bailarina e videoartista Ana Behatriz Azevedo, foi criada a partir de uma coreografia realizada para o espetáculo Ao Alcance das Mãos, idealizado pelo coreógrafo Marcus Nascimento. “O vídeo tem como ideia uma situação de pequenos detalhes que compõem uma vontade de intimidade, uma certa relação que beira o etéreo em alguns momentos e em outros traz um certo jogo de cumplicidade”, explica Anna Behatriz.
Outra produção goiana que será exibida hoje no festival é o documentário São João do Maranhão, do cineasta e fotógrafo Weber Santana. “Eu não pensava em fazer um documentário de dança, meu interesse veio quando eu vi a dança do boi de matraca ao vivo pela primeira vez no centro histórico de São Luis do Maranhão, meus olhos ficaram brilhando e logo pensei, tenho que produzir um documentário para mostrar essa riqueza cultural para meus conterrâneos goianos e outros”, recorda o realizador ao contar sobre a sua inspiração para o vídeo.
