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Especialista compartilha cuidados com veículos na quarentena0 comentário

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Publicado em 10/07/2020 01:30

 

Foto: freepik.com/fotos


Com a pandemia da Covid-19 e a adoção do isolamento social, grande parte da população tem ficado mais tempo em casa e, como consequência, os veículos automotores também passaram a circular menos nas ruas. Sobre o assunto, a coordenadora do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Pitágoras de Goiânia, Marcela Leão Domiciano, lista os principais problemas causados por falta de uso dos veículos, cuidados necessários para evitá-los e recomendações técnicas.

 

Além disso, a coordenadora traz dicas para motoristas de aplicativos e lista cuidados com álcool em gel nos automóveis. Confira abaixo:

 

Principais problemas Identificados pela falta de uso

  • Descarga da bateria dos automóveis e motocicletas;

 

  • Baixo nível de lubrificação dos componentes e motor ou apresentar um fluido lubrificante com maior densidade, necessitando assim de uma limpeza mais profunda e relubrificação total;

 

  • Envelhecimento da gasolina no tanque de combustível ocasionando deposição de partículas, que podem apresentar dificuldade ou falha de partida, entupimento dos bicos injetores e até mesmo no carburador, além de possíveis engasgos do veículo durante o funcionamento.

 

Principais cuidados para evitar os problemas citados acima

  • Recomenda-se que os veículos tenham a partida acionada ao menos uma vez a cada 15 dias durante 15 e 20 minutos. O ideal é que, se possível, os veículos rodem durante esse tempo de acionamento do motor - caso não seja possível, basta ligar a partida dele. Se o tempo de parada do veículo superar os 30 dias, recomenda-se que a bateria seja desligada aos cabos, evitando assim a descarga total dela;

 

  • Em relação à lubrificação, a manutenção preventiva dos fluidos lubrificantes do motor e freios deve ser realizada. Dessa forma, evita-se o baixo nível de óleo lubrificante dos componentes, possibilitando, também, uma prolongação da vida útil do mesmo e fazendo com que a densidade dos fluidos permaneça no ideal;

 

  • Os combustíveis têm prazo de validade: a gasolina comum tem validade de 2 a 3 meses no tanque do veículo; já a gasolina aditivada pode ter a validade entre 6 e 10 meses. Os prazos de validade nos tanques dos veículos se diferem das bombas de gasolina, pois nos tanques estão sujeitos a calor e oxigênio, que deterioram o combustível. Recomenda-se, então, que os níveis de combustíveis estejam abaixo da metade da capacidade do tanque para que esse combustível não supere o prazo de validade. Abasteça com gasolina aditivada sempre que possível.

 

Após um longo período com os veículos parados, é necessário que se faça uma revisão de lubrificação das pastilhas e disco de freio, troca de óleo e filtro do motor, troca do filtro do ar-condicionado e higienização do veículo. Recomenda-se, também, que os veículos passem por limpeza interna e que não seja armazenado nenhum tipo de produto perecível internamente. Outra recomendação importante é sobre a checagem dos pneus, pois é aconselhável que os pneus sejam calibrados na calibragem máxima do fabricante ou até 20% acima, evitando assim surpresas desagradáveis como encontrar o pneu murcho.

 

Aos motoristas de aplicativo recomenda-se que utilizem de todos os padrões de higienização pessoal, a utilização de máscaras e a substituição das mesmas a cada 2h, utilização de álcool em gel nas mãos, no volante, câmbio, freio de mão e demais partes. Ao final do dia, é indicado uma lavagem dos tapetes, higienização com álcool 70% dos bancos, maçanetas e porta-trecos. Como medida preventiva, é importante evitar a utilização e recebimento de dinheiro e moedas em espécie.

 

O armazenamento de pequenos frascos individuais dentro do carro não oferece risco, desde que não estejam expostos diretamente a radiação solar. Não é recomendado o armazenamento de fracos a partir de 500ml dentro do carro, pois a temperatura de combustão espontânea do álcool 70% está acima dos 300ºC e, ainda assim, a partir dos 16,6ºC o álcool já libera substâncias e vapores que, em contato com fontes de ignição como faíscas, podem gerar uma combustão dentro do veículo. Dessa maneira, o álcool em gel deve ser armazenado em pequenas embalagens de uso pessoal e carregado junto ao proprietário do automóvel.

 

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