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Informalidade causa escassez de mão de obra na construção0 comentário

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Publicado em 01/03/2023 02:52

 

Falta mão de obra na construção civil em Goiás, um dos mais promissores setores da economia regional. A concentração de trabalhadores na informalidade é a principal causa. A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e o Sebrae Goiás convidam a imprensa para uma coletiva que vai tratar dos resultados de pesquisa sobre escassez de profissionais qualificados na construção civil no Estado.

 

A entrevista será realizada na quarta-feira (1º), às 11 horas, no Observatório Fieg Iris Rezende, no 2º andar do Ed. Pedro Alves de Oliveira, no Setor Leste Vila Nova. 

 

Sob encomenda do Conselho Temático de Relações do Trabalho (CTRT), da Fieg, em conjunto com o Sebrae (GO), e com apoio do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon) e Senai, o IEL Goiás elaborou uma pesquisa sobre a escassez de mão de obra na construção civil.

 

Por meio do Observatório Fieg Iris Rezende, o IEL avaliou o desempenho das atividades do setor e os gargalos a serem corrigidos a fim de encontrar subsídios para enfrentar seus inúmeros desafios.  

 

Entre 2011 e 2020, o setor da construção em Goiás registrou queda no número de empresas (9%) e emprego (33%). No entanto, a partir de 2019, observa-se uma recuperação do saldo de empregos, mas ainda insuficiente diante da perda de mais de 20 mil postos de trabalho ao longo do período. 

 

Somando-se a esse fato, há o cenário de aquecimento do mercado, que provocou um aumento considerável no número de registro de obras nos últimos anos (2019-2022) – total de 1.787 registros, três vezes maior que o período de 2011 a 2018 (522). 

 

Questionadas a esse respeito, empresas e profissionais do setor apontaram como principais fatores geradores da escassez de mão de obra o baixo número de novos entrantes no mercado de trabalho, a migração para a informalidade, a ampliação dos registros de MEI, além de falta de interesse diante do estigma de trabalho pesado na construção.

 

Entre os trabalhadores que participaram da pesquisa, 87% disseram que ser melhor trabalhar na informalidade. Para 13%, o trabalho registrado é melhor. 

 

Em relação à opinião dos trabalhadores formais e informais, foi identificado que um dos problemas está relacionado a baixos salários, o que os desmotiva na busca por trabalho registrado, bem como a falta de mecanização nas obras, levando muitos trabalhadores a reclamarem do trabalho pesado nos canteiros de obra. 

  

SERVIÇO

 

Coletiva
Escassez de mão de obra na construção civil

Data: 1º/3/23

Horário: 11 horas
Local: Observatório Fieg Iris Rezende

Referência: Ed. Pedro Alves de Oliveira, 2º andar

Endereço: Rua 200, 1.121, Leste Vila Nova  

 

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