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Minicurso gratuito sobre produção de vinhos0 comentário

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Publicado em 28/11/2018 08:40

Douglas Chamon
 

O enólogo Douglas Chamon desenvolveu um projeto de vinificação em grupo que possibilita se tornar parceiro de uma vinícola com menos de R$ 500.  Na quinta (29), ele dará minicurso gratuito em Goiânia, para sommeliers e proprietários de restaurantes. Na ocasião, também realizará degustação com vinhos produzidos neste sistema, da safra 2017/2018, durante a programação do Brinda Brasil. A programação será às 17h, no Mercure Hotel. As inscrições são gratuitas, mediante confirmação prévia no telefone (61) 99829-8087. 

 

O enólogo e economista capixaba, Douglas Chamon, especialista em economia internacional e mestre em teoria econômica, uniu sua expertise à paixão pelos vinhos e encontrou uma maneira: um projeto de vinificação (produção de vinho) em grupo, em que os custos são divididos entre os participantes e permitem que mais pessoas tenham acesso ao negócio dos vinhos. “Não estabelecemos aportes mínimos, porque não queremos restringir a participação. Na última safra, tivemos investimentos a partir de R$ 250”, diz. Ele desenvolveu o projeto a partir de sua monografia graduação superior em Viticultura e Enologia pelo Instituto Federal do Estado do Rio Grande do Sul, em Bento Gonçalves, para onde se mudou em 2015 para dedicar-se à enologia. Diferentemente de outras iniciativas, o projeto, que recebeu nota máxima da banca examinadora, inclui a utilização de diferentes uvas, o que gera uma elaboração de vinho mais diversificada.

 

 

“Os vinhos 2017 já foram entregues aos membros, os vinhos 2018 ainda estão nos tanques, em elaboração, mas vou envazar duas garrafas para apresentar uma degustação técnica”, antecipa. Ele também irá trazer para o evento 10 vinícolas de outros proprietários (9 inéditas em Goiânia) para apresentar os vinhos no Brinda Brasil.

 

Douglas Chamon explica que o projeto de vinificação em grupo visa elaborar um vinho de altíssima qualidade. “Nosso foco é buscar uva excepcionais e apresentar para o pessoal a um custo muito baixo por pessoa. Ali o grupo está convivendo com a produção, com a elaboração do vinho, que vai desde a análise da uva no pé, passa pela vinificação e vai até a entrega da garrafa”, descreve o processo que envolve todos os segmentos da cadeia, como o produtor das uvas, o setor de fretes, as vinícolas, barricas de carvalho, as indústrias de garrafas e rolhas, e rótulos de profissionais especializados na área.

 

Ele esclarece que boa qualidade dos vinhos associada ao baixo custo por garrafa e a satisfação dos membros em acompanhar o dia a dia da elaboração da bebida proporcionaram o crescimento do grupo, que hoje conta com cerca de 260 membros de dez estados brasileiros e Distrito Federal, além de cinco países da Europa, com arrecadação prevista de R$ 230 mil.

 

Com duas produções já encerradas, o projeto já está partindo para sua terceira edição, a safra de 2019. O projeto ainda tem a maioria dos integrantes com interesse maior na produção para consumação própria,  mas já conta com empreendedores que enxergaram o nicho de mercado e estão aportando recurso maior, em torno de R$ 5 mil a R$ 7 mil, visando ter sua marca própria.

 

“Seu vinho pode ter a sua marca, basta pegar as garrafas que entregues, quando termina o processo, que levam um pequeno contrarrótulo técnico, exigência legal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com informações referentes ao registro do vinho, nome do enólogo e da vinícola onde foi produzido”, explica Douglas. A partir disso, qualquer pessoa pode rotular a garrafa e ter seu nome no vinho.

 

Mesmo à distância, é possível participar do projeto. A empresária e sommelier Emília Carvalho, brasiliense que acaba de se mudar para Goiânia, conta que a curiosidade a levou a participar da primeira edição do projeto, iniciado na safra 2017, com 46 membros e valor total arrecadado de R$ 47.500,00. Na ocasião, a elaboração dos vinhos contou com uvas Merlot, Cabernet Sauvignon, Barbera Piemonte e um corte das 3 cultivares (mix). “Os integrantes investem qualquer valor e recebem o retorno em garrafas de vinho. Já até presenteei alguns amigos, mas a princípio não tenho interesse em comercializar meu produto. O que quero é acompanhar a evolução dos vinhos”, assegura.

 

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