Operação Kamikaze registra trajetória do Coletivo Esfinge | 0 comentário |
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Publicado em 30/10/2015 08:21
A biografia Operação Kamikaze registra os cinco anos de atividade do Coletivo Esfinge, fundado em Goiânia e atuante em todo o mundo no ambiente das artes visuais, artes cênicas, audiovisual, literatura, design e comunicação, entre 2009 e 2014. Publicado pelo selo literário Eclea, da Nega Lilu Editora, com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o terceiro livro da jornalista Larissa Mundim será lançado no dia 6 de novembro de 2015 (sexta), às 20 horas no Evoé Café.
Mais de 100 pessoas integraram o Coletivo Esfinge, autor de intervenções urbanas realizadas em 16 países de quatro continentes, por meio do projeto Mensagem na Garrafa. O grupo também promoveu a ação de body art Corpo Papel, que resultou em três happenings e 21 corpos tatuados. A Fuga é o nome da série de sete performances públicas catalogadas que levou para as ruas gente fantasiada, cumprindo agendas rotineiras como cinema, compras, um café para a troca de ideias. Entre outras atividades, também merece destaque a montagem e circulação do espetáculo de dança contemporânea Nega Lilu, sucesso de público e crítica que estimulou a criação da Nega Lilu Cia de Dança.
Ancorado na web e movimentando a cena cultural da capital goiana, o Coletivo Esfinge teve como desafio comentar, transformar e difundir o romance de ficção Sem Palavras, antecipando seu lançamento, realizado no final de 2013. Sem Palavras é, portanto, fonte única de inspiração para o trabalho do grupo, que encerrou atividades em agosto de 2014.
Escrito por Larissa Mundim e Valentina Prado, o livro fala de Amor e da busca da plenitude no nosso tempo, composto integralmente por chats e e-mails trocados entre duas personagens – Nega e Lilu –, durante relação afetiva intensa e breve. “A arquitetura e a estética de Sem Palavras eram uma evidência de que aquela história não caberia numa linguagem só e pedia desdobramentos, atualizações, outros suportes, buscando um jeito de permanecer viva”, ressalta Larissa. Para a coautora, o livro é toda a obra.