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Fieg e Sebrae mostram que mulheres conquistam espaço na construção civil, mas ainda ganham menos0 comentário

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Publicado em 07/03/2023 18:14

 

Foto: Divulgação


Estudo feito pelo Instituo Euvaldo Lodi (IEL), por meio do Observatório Fieg Iris Rezende, da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, mostra que o número de mulheres na construção civil cresceu 16% entre 2011 e 2021, enquanto o número de homens caiu 18% no mesmo período. Por outro lado, em 60% das atividades em que há atuação tanto de homens quanto de mulheres, a remuneração dos homens é maior em alguma proporção, sobretudo para engenheiro de produção, engenheiro de minas, engenheiro eletricista de projetos, pesquisador de engenharia civil e engenheiro eletricista. Há casos em que a disparidade passa dos 200%. 

 

Os dados gerais do setor foram divulgados em 1º de março, pela Fieg e Sebrae, sobre escassez de profissionais na construção civil no Estado. Sob encomenda do Conselho Temático de Relações do Trabalho (CTRT), da Fieg, o estudo foi desenvolvido em conjunto com o Sebrae (GO) e com apoio do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon) e do Senai. O IEL avaliou o desempenho das atividades do setor e os gargalos a serem corrigidos a fim de encontrar subsídios para enfrentar seus inúmeros desafios.  

 

Na pesquisa, feita em Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, capítulo dedicado às mulheres revela que mais da metade (56%) tem renda de até dois salários-mínimos. Já 18% recebem até um salário mínimo. Apenas 4% das mulheres possuem renda superior a dez salários mínimos. Apesar de haver mulheres em diversas áreas da construção, a maior concentração está na área administrativa. 

 

Em 2011, elas eram 8% do total de trabalhadores da construção, passando em 2021 para 10%, num aumento de 16%, enquanto o número de homens caiu 18% no mesmo período. Quanto à faixa etária, 52% das mulheres na construção têm entre 30 e 49 anos, enquanto 37% têm até 29 anos.  

 

O perfil mostra ainda que 62% delas são solteiras, 26% casadas, 10% divorciadas e 2% viúvas, e 69% têm filhos. Quanto à escolaridade, o número de mulheres com ensino médio completo cresceu de 32% para 51% (de 2.525 para 4.122) entre 2011 e 2021. Já com ensino superior, saiu de 19% para 22%.  

 

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