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Odontologia e a Terceira Idade0 comentário

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Saúde

Por Patrícia Moraes Quinan

Profissional da saúde com formação em Marketing e Administração, Cirurgiã-Dentista, CRO GO 5054, Pós-Graduada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), especializada em Gestão e Mercado de Luxo pela MCF Consultoria e especializada em Estratégias de Atuação no Mercado de Luxo pela TDL Agency. Sócia-fundadora e Chief Experience Officer do Grupo The1.

Publicado em 06/11/2018 21:04

 

Foto: Site Odontologia Moderna


Há poucas décadas não se percebia com tanta facilidade que a inversão da pirâmide etária brasileira seria algo tão breve e que traria tantas diferenças nos hábitos das pessoas e, mais diretamente, na vida dos idosos. A cada ano os olhares se voltam ao idoso e o acompanha em seus direitos, na recuperação dos valores positivos da idade e em todos os aspectos da sua vida.

 

Os avanços nos cuidados à saúde, a ênfase na alimentação saudável, na prática de exercícios físicos e a participação das pessoas por mais tempo no mercado de trabalho permitem concluir que o mercado consumidor está se modificando e gerando novas necessidades, gostos e exigências. Com o aumento do tempo médio de vida e da melhoria na qualidade de vida das pessoas, o idoso tem tido uma maior participação financeira na economia em geral e gerando novas necessidades do público da terceira idade, surgindo então um novo cenário mercadológico bastante atrativo e direcionado a este grupo.

 

A odontogeriatria é a parte da odontologia que estuda e trata as alterações que acontecem o longo de uma vida no sistema estomatognático, que é formado pela articulação têmporo-mandibular, músculos, ossos e dentes. À medida que as pessoas envelhecem algumas modificações fisiológicas (naturais) e outras patológicas podem acontecer. Uma das primeiras é a diminuição dos sentidos da visão, do olfato, da audição e do paladar. A mucosa bucal, assim como ocorre com a pele, torna-se fina, facilmente lesada pela fricção freqüentemente exercida por próteses desajustadas. Pode existir perda óssea causada por desordens oclusais, periodontais, ausência dentária entre outros fatores. A perda de dentes é comum e favorece na maioria dos casos o aparecimento de problemas de mastigação dos alimentos. O fator estético não é sempre priorizado e pode influenciar negativamente o psicológico do paciente.

 

A saliva diminui em quantidade e muda de qualidade, ou seja, torna-se mais espessa, mais pegajosa, dificultando a retenção de próteses. O baixo nível ósseo é outro fator limitante da estabilidade das próteses, fator que com a evolução dos implantes vem sendo solucionado de maneira eficaz e com segurança dos resultados.

 

Com a diminuição da quantidade de saliva a tendência a cáries radiculares aumenta, e é muito comum após os sessenta anos as pessoas começarem a ter cáries novamente na região do dente próxima á gengiva. Por esta razão recomenda-se que as pessoas com mais de sessenta anos bebam mais água, bochechem flúor após as escovações, usem produtos adequados que estimulem a secreção salivar e freqüentem o dentista com mais periodicidade. O baixo nível de saliva provoca ainda sensação desagradável na boca e halitose (mau hálito).

 

Na terceira idade ocorrem mudanças neuro-musculares. Há falta de coordenação na atividade muscular devido à perda de tonicidade e o corpo cansa mais facilmente. As bochechas arqueiam e a mandíbula, quando em repouso, parece assumir uma posição mais para frente (protrusiva).

 

Os dentes desgastados pelo uso ficam com bordos irregulares e podem ferir a língua e bochechas. É por essa razão que as pessoas devem procurar o cirurgião-dentista para execução da manutenção periódica preventiva como fazer o arredondamento dos bordos dos dentes, reparo das restaurações antigas, executar novas próteses para maior conforto evitando assim, machucaduras perigosas na mucosa bucal e risco de desenvolvimento de patologias bucais como por exemplo o câncer bucal.

 

Por tudo o que foi anteriormente citado, é recomendável:

 

  • Visitar o seu dentista pelo menos a cada seis meses. Escovar os dentes sempre após as refeições. Usar o fio dental pelo menos uma vez ao dia. Bochechar solução com flúor após cada escovação converse com o seu dentista, pois ele pode engrossar o cabo da sua escova, facilitando a empunhadura e assim melhorando os resultados.

 

  • Alimente-se da melhor forma possível, para manter saudáveis os dentes e todos os tecidos do corpo. Não permita extrações dentárias, a menos que elas sejam imprescindíveis, mas isso só o profissional de odontologia pode avaliar.

 

Invista na sua saúde bucal. Estamos vivendo mais tempo e os cuidados com os dentes representam qualidade de vida. Com dentes saudáveis podemos nos alimentar melhor e, em conseqüência, adoecer menos. A mastigação adequada previne problemas gástricos. Um sorriso bonito e saudável melhora seus relacionamentos. Aproveite o melhor da tecnologia hoje e seja feliz.

 

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